Espetáculo foi apresentado por crianças e adolescentes do CPM

O Conservatório Pernambucano de Música (CPM) promoveu, nas noites do sábado (16) e domingo (17), uma cantata de Natal no Teatro de Santa Isabel, localizado na área central do Recife, com uma produção que uniu talento, criatividade e uma visão única de como seria se Jesus nascesse no Brasil.

A cantata natalina, intitulada “Natal Brasileiro”, foi apresentada pelos coros musicais infantil e juvenil, formados por crianças e adolescentes que são estudantes do CPM. 

“Com essa cantata, o Conservatório Pernambucano de Música traz uma mensagem de Natal diferente, cheia de brasilidade, e com a mensagem universal de paz e amor. Nossos jovens cantores, mesmo ainda em formação, demonstram um grande talento musical e artístico”, disse a gerente geral do CPM, Janete Florêncio. 

Desde sua criação, os coros infantil e juvenil têm se apresentado em conjunto com outros grupos vocais da instituição, e também realizado recitais temáticos próprios. Em paralelo, eles têm levado seu repertório para escolas, hospitais, asilos e outras instituições.

Imagens: Filipe Jordão

O “Natal Brasileiro” foi bastante eclético e lúdico, e contou com a regência da supervisora da Iniciação Musical, a professora Luciana Brito. “Nós tentamos fugir um pouco do tradicional, levando a mensagem do nascimento de Jesus Cristo de forma mais brasileira. Utilizamos ritmos típicos de cada região para sair do padrão das músicas natalinas americanas e trazer um toque de brasilidade ao tema do Natal”, comentou Luciana.

Na adaptação, José e Maria são de uma pequena vila chamada Vila de Nazaré, no estado do Amazonas, e recebem nomes comuns do local: José Raimundo e Maria da Graça. Os dois fazem uma longa viagem, onde encontram pessoas e conhecem um pouco mais da cultura de outras regiões do País, ao mesmo tempo em que os acontecimentos da história do Natal vão se adaptando às diversas realidades brasileiras.

A aluna Gabriela Duque, de 10 anos, disse que a apresentação foi um misto de sentimentos. “No início, você fica com um pouco de vergonha, mas quando você pisa no palco, você começa a se soltar e sente como se não tivesse ninguém. É muito bom essa sensação. Eu me divirto muito”, relatou. 

O aluno César Silva, de 12 anos, também compartilhou das mesmas sensações. “É muito legal apresentar esse trabalho, pois a gente se preparou o ano todo. Dá nervosismo, mas é muito bom”, disse.

Imagens: Filipe Jordão