Programação voltada para profissionais da rede estadual de ensino contou com apresentações culturais, palestras e mostra didática

Mais de 300 profissionais da rede estadual de ensino participaram do I Simpósio de Libras em Pernambuco, nesta sexta-feira (29). Promovido pela Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação (SEDE) da Secretaria de Educação e Esportes, através de sua Gerência de Educação Inclusiva (GEI), o evento foi realizado no auditório da Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães – ETEPAM, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. 

Professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), professores intérpretes de libras, instrutores de libras e representantes das Gerências Regionais de Educação (GREs) do Estado participaram de atividades que giraram em torno do tema “Mãos que falam: dialogando sobre a práxis docente e escolhas tradutórias de contexto educacional”. A programação foi composta por apresentações culturais, palestras e uma mostra didática elaborada por discentes do curso de Libras do Centro de Apoio ao Surdo (CAS) , que expôs recursos de tecnologia assistiva de baixo custo aplicada à educação. 

“Em tanto tempo de educação inclusiva, essa é a primeira vez que a gente tem a disponibilidade de fazer um simpósio como esse. Aqui estamos, porque o tempo é agora. Agradeço às pratas da casa, que abriram as portas pra gente dialogar. Estamos inaugurando novos tempos, novos olhares, e vamos avançar muito mais”, celebrou Sunnye Rose, gerente de políticas educacionais da GEI. 

Apresentações culturais abrilhantaram a abertura do evento. Uma quadrilha acessível em Libras, organizada por estudantes da EREM José Rodrigues de Carvalho, animou os participantes do simpósio. Em seguida, o professor Cristiano Monteiro apresentou uma poesia visual. 

Fotos: Filipe Jordão

O ciclo de palestras foi aberto pelo Professor Doutor Tiago Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco, que trouxe orientações e estratégias metodológicas na prática docente. Entre os tópicos abordados, estiveram a importância de Libras na educação, experiências práticas do professor, além de recursos e ferramentas didáticas voltadas para estudantes surdos. Outras temáticas foram discutidas no evento, como a práxis tradutória da Libras, as marcas coloniais na interpretação em sala de aula e as atribuições e competências do instrutor de Libras na escola.