Durante o evento, os educadores puderam conhecer o Memorial da Democracia e sua história
Nesta quarta-feira (27), técnicos pedagógicos atuantes na Educação de Jovens Adultos e Idosos (EJA) foram convidados a participar de uma formação no Memorial da Democracia de Pernambuco, localizado no Sítio Trindade, no Recife. A atividade integrou a programação do Dia Nacional do Patrimônio Histórico (17) e da Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco (17 a 23), promovendo reflexões sobre a relação entre educação, democracia e memória social.
Com o tema “Memória, Democracia e Educação”, o encontro ampliou o repertório histórico dos profissionais da EJA e destacou as lutas sociais e democráticas que marcaram Pernambuco ao longo dos séculos. A iniciativa também reforçou a importância de inserir os estudantes da EJA em práticas pedagógicas em espaços culturais, aproximando-os do patrimônio histórico e da identidade local.
A Gerente de Políticas Educacionais de Jovens, Adultos e Idosos (GEJAI), Jeane Lima, falou sobre a importância da formação para os técnicos. “Foi uma experiência enriquecedora, que reforça que os museus e os memoriais não são espaços distantes da população, mas ambientes vivos que dialogam com a educação e a cidadania. Cada educador sai daqui mais consciente de seu papel como agente ativo na preservação da memória e na democratização do acesso ao patrimônio cultural”, afirmou Jeane Lima.
O encontro começou com um momento de acolhida e abertura institucional, seguido de uma roda de conversa sobre as ações da EJA no segundo semestre letivo do ano de 2025. Depois, houve palestras sobre Educação e Patrimônio e Educação e Democracia. Por fim, os participantes realizaram uma visita mediada ao Memorial. A formação teve como objetivo, ainda, estimular a elaboração de propostas pedagógicas que possam apoiar professores e estudantes da EJA em sala de aula.
Durante o encontro, o espaço do Memorial da Democracia foi lembrado como elemento central para fortalecer a prática educativa e o protagonismo da EJA. O Memorial já foi sede do Movimento de Cultura Popular (MCP), onde atuou Paulo Freire, educador pernambucano e referência mundial em pedagogia libertadora.








