Durante a mostra, 1.426 estudantes apresentaram 202 trabalhos

Estudantes de 52 escolas estaduais participaram da II Mostra em Diversidades e Combate à Invisibilidade Social  (Dicis), realizada em Garanhuns, no Agreste, de 16 a 18 de outubro. Ao todo, 1.426 estudantes apresentaram 202 trabalhos nas modalidades de teatro científico, cordel, exposição de fotografia, mesas redondas, relatos de experiência e pesquisa, além de cinema e audiovisual.

O evento é organizado por grupos de pesquisa e extensão da Universidade de Pernambuco (UPE) em parceria com a Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Meridional e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A mostra integrou a programação da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que tem o intuito de contribuir com a rede nacional de promoção da divulgação científica e da tecnologia. 

 “As atividades de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia incentivaram os estudantes a  despertar o protagonismo, a curiosidade, a criatividade e, o mais importante, a vontade de aprender a aprender”, afirmou Perpétua Teles, gerente regional da GRE Agreste Meridional. 

MOSTRA AUDIOVISUAL

Um dos destaques da programação da Dicis foi a mostra competitiva de cinema e audiovisual. Estudantes de 14 escolas estaduais exibiram suas produções no Cine Eldorado. O vídeo vencedor foi “Esquinas que falam”, produzido por estudantes da Escola Técnica Estadual (ETE) Francisco de Matos Sobrinho, do município de Bom Conselho. O segundo lugar ficou para o vídeo  “O som do meu silêncio”, da Escola Elpídio Barbosa Maciel, de São Bento do Una, e o terceiro lugar foi para a Escola Instituto Presbiteriano de Heliópolis, de Garanhuns, com o vídeo “Sobrevivendo ao inferno”.  

Protagonista do curta-metragem “O som do meu silêncio”, filme que retrata a rotina de um estudante surdo, Wanduí Guimarães se sentiu representado por ver a sua história na telona. “Fiquei feliz porque os ouvintes, ao assistirem ao vídeo, reconheceram a importância da inclusão e demonstraram empatia  comigo e, principalmente, a necessidade de uma inclusão social verdadeira”, celebrou Wanduí.