SEE é parceira do Projeto Rondon

Nesta edição da ação, intitulada “Velho Chico”, cidades do Sertão serão contempladas

A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) participou, nesta sexta-feira (05), da cerimônia de abertura do Projeto Rondon – Operação Velho Chico, no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em Petrolina, Sertão do Estado. O Projeto Rondon é uma ação do Governo Federal, que nesta edição de 2024 conta com a parceria do Governo de Pernambuco, municípios e Forças Armadas.

O Projeto Rondon é coordenado pelo Ministério da Defesa, e tem como foco contribuir com o desenvolvimento da cidadania nos estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais, visando o fortalecimento da Soberania Nacional.

Estavam presentes no evento a gestora da Gerência Regional de Educação (GRE) Petrolina, Célia Regina; o General de Divisão William Georges Felippe Abrahão, diretor do Departamento de Projetos Sociais do Ministério da Defesa, representando o Ministro da Defesa, José Mucio; entre outras autoridades e voluntários do projeto.

“Que esta iniciativa seja um marco em nossa cidade e nos demais municípios nos quais atuarão, inspirando novas formas de atuação colaborativa e engajada em prol do bem comum”, disse Célia. “Que cada ação realizada durante o Projeto Rondon deixe um legado positivo e duradouro nos municípios, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, completou a gestora regional.

A Operação “VELHO CHICO” contará com a participação de 252 professores e estudantes universitários, chamados “rondonistas”, que atuarão, de forma voluntária, em ações que contribuirão para o desenvolvimento sustentável nas comunidades contempladas, por meio do emprego das habilidades universitárias, cooperando significativamente com o Desenvolvimento Nacional.

Cada município receberá, por duas semanas, 2 IES com 10 integrantes cada, sendo 2 professores orientadores e 8 alunos por universidade. As duas equipes trabalharão com “oficinas” práticas, em diferentes áreas do conhecimento, dentre as quais, Cultura, Direitos Humanos, Justiça, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia, Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

As equipes atuarão nos municípios de Afrânio, Araripina, Cabrobó, Cedro, Dormentes, Exu, Lagoa Grande, Parnamirim, Santa Cruz, Santa Maria da Boa Vista, Terra Nova e Trindade. A cobertura será realizada por uma equipe de “rondonistas” que percorrerá todos os municípios durante a Operação. As atividades desse grupo têm por objetivo dar visibilidade às ações sociais desenvolvidas junto às comunidades menos assistidas.

Imagens: Josimar Oliveira

“Viemos para o Sertão pernambucano com uma expectativa muito grande. O projeto é consagrado. Já mostrou pelos seus números a importância dele para a sociedade brasileira e para a cooperação com o desenvolvimento nacional. Os estudantes estão trazendo para cá o que há de mais moderno, em termos de tecnologia, para dar uma alavancada no desenvolvimento sustentável dos municípios que serão abrangidos pela operação”, explica o General William Abrahão, que exalta a parceria do Governo do Estado na ação. “Desde o primeiro momento, a governadora Raquel Lyra acolheu o convite do Governo Federal e está apoiando essa parceira na plenitude”, exalta Abrahão.

Em Pernambuco, o Projeto Rondon já realizou três operações: “REI DO BAIÃO” em 2010; “CANUDOS”, em 2013; e “GUARARAPES”, em 2014. O nome do Projeto, proposto pelos “rondonistas” pioneiros, presta homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), militar e engenheiro, reconhecido por seu espírito desbravador e por seu apoio vitalício às populações indígenas brasileiras.

Gabriela XXX, estudante da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tentou participar do programa quatro vezes até ser contemplada. “Conheci o projeto logo no início da faculdade e me encantei por ele. É uma alegria imensa estar aqui. Essa seria a minha última oportunidade, porque eu sou da medicina e entrei no internato. Então, se não fosse dessa vez, não daria certo”, conta a rondonista, que está empolgada com a oportunidade de imersão na cultura local. “Admiro muito a cultura e o povo nordestino. Acho que é um povo muito guerreiro e que tenho muito a aprender. Espero poder trazer um pouquinho da universidade pra cá, principalmente a minha área da saúde, mas também a área da educação, da cultura, para poder fortalecer essas temáticas dentro das cidades”, planeja a estudante.