Iniciativa está acontecendo em todas as Gerências Regionais de Educação (GREs) onde há a oferta dessa  modalidade de ensino

O sucesso das Feiras Agropedagógicas em Pernambuco demonstra a importância de iniciativas que unam educação, sustentabilidade e desenvolvimento comunitário. Desde o dia 15 de maio, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) realiza esse projeto, que oportuniza aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos do Campo (EJA Campo) exporem alimentos cultivados por eles mesmos, abrangendo uma ampla gama de disciplinas e temáticas educativas. Essa iniciativa está acontecendo em todas as Gerências Regionais de Educação (GREs) onde há a oferta dessa modalidade de ensino, ressaltando o compromisso da SEE com a formação integral dos estudantes e o apoio à agricultura familiar. 

Nesta terça-feira (18), foi a vez da GRE Metro Sul receber a Feira Agropedagógica. O evento contou com um um seminário no auditório da GRE e ofereceu tudo que foi plantado e cultivado entre os estudantes. Além disso, eles expuseram produtos feitos por eles mesmos, como óleo, sabonete, entre outros produtos.

Na quarta-feira (19), será a vez da GRE Mata Norte sediar a feira, que acontecerá no Pátio da Feira de São Vicente Férrer, das 8h às 12h. O evento contará com venda de produtos agrícolas, comidas típicas e artesanatos produzidos por estudantes da EJA Campo.  

A última feira do semestre será realizada pela GRE Agreste Centro Norte – Caruaru, nesta quinta-feira (10), na Praça do Pipa, localizada no Loteamento Xique Xique, das 7h às 13h. Na ocasião, haverá comercialização de produtos da agricultura familiar e apresentação artístico-cultural.

Em todo o Estado, mais de nove mil alunos estão matriculados na modalidade que busca reconhecer e valorizar a diversidade cultural, social e econômica do campo, além de promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais.

A EJA Campo atende às necessidades específicas das populações rurais, promovendo um ensino contextualizado para os habitantes e trabalhadores das áreas rurais, quilombolas, assentados da reforma agrária, pescadores artesanais e povos ciganos. 

“Os estudantes apresentam suas produções, que são resultados das intervenções pedagógicas nos ambientes e territórios onde habitam. Queremos que haja uma melhoria das condições de vida dessas pessoas a partir da intervenção dos conhecimentos escolares“, destaca a gerente de políticas educacionais do campo, Waldênia Leão.