Objetivo do encontro foi promover melhores estratégias pedagógicas para o ensino de matemática e língua portuguesa
A Secretaria de Educação e Esportes (SEE), por meio da Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação (SEDE) e da sua Gerência de Educação Escolar Quilombola (GEEQ), promoveu uma formação continuada para professores das escolas quilombolas da Rede Estadual. O encontro foi realizado de quarta à sexta-feira (31 de julho a 2 de agosto), no Recife.
Ao todo, 62 participantes, entre professores, educadores de apoio e gestores participaram das atividades, que foram guiadas pelo tema “Melhoria das aprendizagens em língua portuguesa e matemática dos(as) estudantes das Escolas Quilombolas da Rede Estadual de Educação de Pernambuco”. Com esse foco, o encontro buscou promover estratégias pedagógicas adequadas à realidade quilombola, visando o fortalecimento das avaliações externas dos estudantes.
Durante a formação, os educadores participaram de oficinas de língua portuguesa e matemática. As sequências didáticas produzidas durante as oficinas foram socializadas no último dia do evento, permitindo o debate e a construção coletiva sobre as melhores estratégias de ensino. A programação ainda contou com uma análise dos resultados das escolas quilombolas de Pernambuco a partir de dados da Avaliação Diagnóstica e do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE).
“Compreendo que encontros formativos como esse são de extrema relevância para avançarmos na educação dos estudantes das escolas estaduais quilombolas. Os dados vêm nos demonstrando que a desigualdade nas aprendizagens desses estudantes são consideráveis, por isso seguimos buscando estratégias para diminuí-las”, explica Romero Almeida, gerente da Educação Escolar Quilombola de Pernambuco.
Professora do território quilombola Águas do Velho Chico, localizado no município de Orocó, no Sertão, a professora Citalma Freire aprovou a iniciativa. “Agradeço por esse encontro com os professores quilombolas que estão no campo lutando por melhorias para o seu povo. Uma formação como essa só vem acrescentar mais no nosso conhecimento. A troca de experiência com outras comunidades, com outros territórios, é muito importante para o nosso povo”, avalia a docente.