Evento contou com apresentações, palestras, oficinas e mostra audiovisual
A Escola Técnica Estadual (ETE) de Criatividade Musical, no Recife, realizou, entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, o I Festival Aurora Ferve Frevo. Foram três dias de muita música e cultura desse ritmo pernambucano e suas ramificações, e uma grande oportunidade para homenagear os maestros Ademir Araújo e Edson Rodrigues.
Com o objetivo de fomentar o estudo do frevo e desenvolver uma mostra musical e cultural, o I Festival Aurora Ferve Frevo reuniu estudantes, ex-alunos, professores, auxiliares e técnicos da instituição. As atividades do projeto foram divididas entre apresentações, palestras, oficinas e mostra audiovisual. Tudo aconteceu no auditório da ETE de Criatividade Musical e demais dependências.
Participaram também do evento convidados ilustres da cena musical pernambucana, que têm o frevo como trabalho principal, como o cantor Edcarlos, Hugo Martins, e os maestros Ademir Araújo e Lúcio Sócrates, sendo uma verdadeira troca de experiências entre convidados e estudantes que participaram do evento.
Nesta sexta-feira (1º), o Espaço Parságada abriu as portas para receber uma oficina de frevo de rua, ministrada pelo maestro Botelho. Para encerrar o festival, diversos grupos realizaram apresentações musicais, como o Grupo de Flautas da ETECM, Quinteto do Maestro Duda, Roque Neto e Grupo de Trompetes da UFPE, Duo Frevando, e Orquestra Experimental de Frevo da UFPE.
De acordo com o gestor da ETE de Criatividade Musical, Murilo Silva, o I Festival Aurora Ferve Frevo superou todas as expectativas. “A gente está muito feliz com a repercussão do festival. Muitos estudantes vivenciam o frevo durante o Carnaval, mas a maioria deles não tem essa experiência por estar aprendendo ainda. Esse evento foi uma grande oportunidade para os estudantes porque eles aprenderam não só a questão técnica de tocar frevo, mas também o conhecimento de toda uma cultura pernambucana”, destacou.
Giselle Barbosa é estudante de trompete e achou o frevo bastante difícil de aprender. Para ela, a orientação dos professores foi fundamental para conseguir tocar o instrumento. “Acredito que é muito importante ter um espaço público para que a gente possa viver a arte. E o festival foi fundamental para que eu conseguisse superar algumas barreiras musicais porque o frevo é muito complicado para você acompanhar. Durante esses dias, eu tive a oportunidade de tocar com profissionais da área e foi uma troca de experiência incrível. Eu aprendi tantas coisas novas que estou me apaixonando pelo frevo”, comentou.